O frio chegou! São João está aí, bebo "quentão ou um crentão" e o que o cristão faz nesta estação. 

O clima esfria, o paladar muda e a pedida são bebidas quentes com teor alcoólico e comidas gastronômicas sazonais.

Antes de nos aprofundarmos no assunto em questão, vamos conhecer por dentro a história. A festividade de São João foi também batizada de festa Junina, e teve em sua base a principal tradição pagã; fogueiras para celebrar o solstício de verão, além do atributo ao pregador São João Batista, que posteriormente, virou um costume na festa Junina.

Quitutes, fogueira, quadrilha e fogos de artifícios são alguns dos elementos tradicionais das festas juninas que podem ser encontradas em diversas partes do país. Seja em um grande evento da cidade, uma quermesse no salão da Igreja ou um arraiá da família, estão comumente presentes nos festejos do mês de Junho, que tem raiz nos rituais de celebração das colheitas.

Que aos nossos dias estão incorporados à cultura do homem/campo.

As comemorações juninas remontam ao século XII e com suas origens as festas pagãs; esses povos da antiguidade acreditavam que a celebração a deusa Juno, que era considerada a grande protetora do casamento, do parto e da mulher que proporcionaria uma farta colheita.

A Igreja Católica não via com bons olhos as festas populares e buscou inserir junto aos festejos o calendário litúrgico.

Os cultos pagãos eram rituais de abundância e fertilidade havia sacrifícios de animais e oferendas de cereais para afastar demônios da esterelidade, das pestes agrícolas e estiagem. 

E no entanto, o Cristianismo, apenas converteu a tradição pagã em festa católica.

Conhecemos um pouco do paganismo e sobre como foi associado ao Cristianismo, vejamos o vredadeiro evangelho esclarecendo o tema.

Que muitos cristãos se envolvem de maneira "consciente ou inconsciente" acreditando que não trará qualquer tipo de prejuizo como: 

"É apenas uma festa, não tem nada haver". 

Porque chegamos à esse ponto, para que a catequisação dos pagãos fosse menos dolorosa foi adaptado as festas relacionando o santo católico a cultura pagã. Infelizmente o cristão está se deixando levar por esse "VENTO"  que são as festas da estação.

Participando com roupas características, as Igrejas evangélicas atuais se aprimoram em adaptações para atrair os fiéis e se sintam seguros evitando o constrangimento com o evento.

Barracas, quitutes tipícos, fogueiras e o famoso quentão que recebe outra nomeação "O CRENTÃO" sem o teor alcoólico para aquecer a noite fria. 

O intuito é para sair da mesmice e descontrair a membresia e adquirir novos adéptos, esquecendo o propósito da Igreja que não é entreter.

Trazendo aquilo que é pagão mesclando com o santo a entristecer o Senhor Deus. 

Dê modo consciente ou inconsciente como dissemos anteriormente, já que em nossos dias não acreditamos que alguém cometa algo sem saber que está errado sendo assíduo aos cultos dominicais. Deixamos ao seu critério entender, mas comete um errôneo pecado. 

Hoje o evangelho é bem difundido e esse cristão por medo, vergonha ou por falta de defesa do evangelho se envolve na recreação desses festejos.

Esquecendo dos ensinamentos que recebeu o mesmo não passa o ensino para os seus filhos, quer seja em uma crechê ou escola não remediam os gastos em dinheiro e preparam roupas e pinturas para que a criança participe de danças em quadrilha de São João na festa junina escolar.

O verdadeiro cristão não se corrompe ou se deixa envolver por eventos deste nível. 

Por fim, as Igrejas por uma grande demanda sobre o que deseja o membro busca satisfazer através de entretenimento.

Burla os mandamentos para agregar maior numero para sua instituição; seja lá qual for o festejo carnavalesco ou junino são devotados a deuses pagãos, não caiam nas garras de Satanás que visa transformar o mau em bem. Saiba colocar o seu vaso em santificação e honra, agradando ao Senhor expondo sua fé, defendendo o evangelho para que todos o definam como um cristão verdadeiro.

Honre a Deus que é eterno e único.